terça-feira, 3 de junho de 2008

Manoel Tobias

Foto Gazeta Press

Nasci numa família cristã e desde criança freqüentava a igreja. Mas na adolescência, envolvi-me com amizades nada proveitosas, passei a não ouvir meus pais e distanciei-me de Deus. Eu até participava das reuniões, só que no fundo não tinha compromisso algum com Jesus nem com seus ensinamentos. Foi no colégio que comecei a me destacar no futebol”.

Um professor de educação física, em Recife, foi o primeiro a convidar-me a jogar futsal. Comecei a treinar na Associação Atlética BANDEPE, e deslocava-me com muito sacrifício até o local. Mal tinha dinheiro para a condução e material esportivo. Minha família colaborava com o que podia, e até meu professor do colégio ajudou a patrocinar meu início, doando tênis e até dinheiro para o transporte. Desenvolvi-me rapidamente de infantil a juvenil e em 1989 já estava sendo contratado por uma equipe do Paraná. Estava com 17 anos e tendo que tomar uma difícil decisão de ir para longe de meus pais. Mas neste momento contei com todo o apoio deles e de Deus que me abençoou muito, inclusive afastando-me daquele círculo de amizades que acabara formando em Recife e que me mantinha distante dele.
Minha carreira esportiva ia de vento em popa, e em 1992 conheci a glória de ser campeão mundial em Hong Kong. Neste mesmo ano, voltei ao Paraná contratado pela INPACEL, agora, já casado”.

O futsal mudou de rumo no Brasil, deixando o Nordeste para se instalar no Sul. Os patrocínios partiram junto e, é claro, não deixaram Manoel Tobias para trás. Atuando no Rio Grande do Sul e no Paraná o jogador começou a se consolidar como o melhor ala do país.

O ano de 1996 foi, sem sombra de dúvidas, um marco, tanto para o atleta quanto para a seleção. O Brasil conseguia o pentacampeonato, e Manoel Tobias, no auge de sua forma, foi eleito o melhor jogador do mundo. O ala, que já havia conquistado o título em 1992, desta vez foi o protagonista do penta.

O sucesso levou o craque a tentar seguir a carreira nos campos. Porém, sua passagem pelo Grêmio não foi boa e logo as quadras voltaram a ter Manoel em ação, e pelo arqui-rival de Porto Alegre, o Internacional.

Encerramento de sua carreira foi no Ulbra, pela qual se despediu nas semifinais da Liga Futsal de 2007, em um empate em 1 a 1 com o Joinville.


Um comentário:

Anônimo disse...

esse Manoel Tobias jogou muito, juntar em um time ele e o falcao, pemse num estrago...